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CGD rejeitou propostas para venda da operação no Brasil

Paulo Macedo, CEO da CGD, disse que não quis vender o Banco Caixa Geral no Brasil em “más condições”. O banco do Estado recebeu ainda propostas pelo BCA, em Cabo Verde, e está a discutir com as autoridades locais e com o Governo português, mas a venda não será feita este ano.
  • REUTERS/Jose Manuel Ribeiro
5 Novembro 2020, 18h49

O processo de desinvestimento das operações internacionais da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Brasil e em Cabo Verde não deverão ficar concluídas brevemente.

Questionado sobre as vendas do Banco Caixa Geral – Brasil, Paulo Macedo, CEO da CGD, disse que o banco recebeu propostas mas optou por rejeitá-las porque não queria vender a operação brasileiras em más condições.

“Continuamos a fazer diligências, mas a grande conclusão que nós tiramos é que a Caixa podia ter vendido em más condições e optou por não vender. A Caixa uma proposta ao Governo no sentido de não vender e está a procura de interessados, o que nesta conjuntura económica e na situação que o Brasil está a passar, não é fácil”, disse Paulo Macedo.

Já sobre a operação do BCA em Cabo Verde, o CEO da CGD explicou que já “recebemos propostas” e está em discussões com as autoridades cabo-verdianas e com o Governo português.

Ainda assim, o CEO da CGD não se mostrou muito otimista quanto a uma venda rápida do BCA. “Este processo ainda vai demorar tempo e achamos que não será resolvido este ano”, disse Paulo Macedo.

O CEO do banco do Estado falava durante a apresentação dos resultados trimestrais. No acumulado do ano, até setembro de 2020, a CGD registou uma quebra homóloga de 39% no resultado líquido consolidado, que atingiu os 392 milhões de euros.

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