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China caminha para pior semana bolsista desde 2011

O sentimento negativo global, depois das quedas de Wall Street, a volatilidade generalizada nos mercados e a aproximação do Ano Novo chinês penalizaram os índices acionistas chineses.
  • Simon Dawson/Reuters
9 Fevereiro 2018, 12h32

Os nervos continuam à flor da pele nos mercados globais e a Ásia não está a fugir à tendência. As ações na China caíram 4% na última sessão – durante a noite na Europa Ocidental – depois de o índice norte-americano Dow Jones ter tombado mais de 1.000 pontos, pela segunda sessão esta semana. As bolsas no gigante asiático encaminham-se para a pior semana desde 2011, em pela crise na zona euro.

“Depois dos movimentos do início da semana, o sentimento dos investidores no mercado é frágil e por causa disso não esperamos que o mercado comece a subir imediatamente outra vez”, explicou o estrategista de gestão de ativos globais da J.P. Morgan Asset Management, Kerry Craig, à agência Reuters.

“Mas dado que os mercados nos EUA estão em território de correção – com uma queda de 10% desde o pico em janeiro – é provável que as girações severas passem”, acrescentou.

Esta semana, Wall Street já perdeu 30 mil milhões de dólares em capital, espalhando o sentimento negativo pelo mundo.

As bolsas europeias negoceiam em linha (o português PSI 20 recua 1,36% e o alemão DAX perde 1,25%), os índices chineses têm outro fator a pesar. O ano novo chinês celebra-se na próxima semana e os investidores estão a tomar mais valias antes das férias.

Esta noite, o índice de Shangai tombou 4%, o que leva já a uma queda de 9,6% desde segunda-feira. No Japão, o Nikkei caiu 2,3% e acumula uma perda esta semana de 8,1%.

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