A China veio a público condenar o boicote diplomático anunciado pelos EUA aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que se realizam em Pequim. O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, sublinhou que o país tomará “contramedidas resolutas” e promete retaliar, segundo a “BBC”.
Na segunda-feira, dia 6 de dezembro, os EUA disseram que não enviariam diplomatas a Pequim devido a preocupações com o histórico de direitos humanos da China. No entanto, Washington acrescentou que os atletas norte-americanos poderiam ir e teriam total apoio do governo.
Numa conferência de imprensa, Lijian acusou os EUA de violarem a “neutralidade política no desporto” e disse que o boicote proposto foi “baseado em mentiras e rumores”.
A relação entre os dois países permanece tensa, após os EUA terem acusado a China de genocídio em repressão à minoria uigur, predominantemente muçulmana, na região oeste de Xinjiang – uma alegação que a China negou veementemente.
As relações também estão tensas devido à repressão da liberdade política pela China em Hong Kong e devido às preocupações com a tenista chinesa Peng Shuai, que não foi vista durante várias semanas após acusar um alto funcionário do governo de agressão sexual.
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