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CMVM reage a Ana Gomes: “Todas as denúncias recebidas são valorizadas”

Ana Gomes acusou a CMVM, o Banco de Portugal e a Procuradoria-Geral da República de terem sido “coniventes” com os alegados esquemas fraudulentos de Isabel dos Santos. A presidente da CMVM salientou esta quinta-feira que “todas as denuncias recebidas são valorizadas, tratadas, endereçadas, acompanhadas e incorporadas no nosso trabalho”.
23 Janeiro 2020, 13h24

“Todas as denuncias recebidas pela CMVM são valorizadas”, afirmou esta quinta-feira Gabriela Figueiredo Dias, presidente entidade, em reação à acusação da ex-eurodeputada Ana Gomes que a supervisora dos mercados foi uma das entidades portuguesas que foi ‘conivente’ com alegadas atividades fraudulentas cometidas pela empresária Isabel dos Santos.

“A CMVM reage com tranquilidade como sempre”, explicou Figueiredo Dias, em conferência de imprensa. “A CMVM recebeu ao longo do tempo denúncias vindas da Dra. Ana Gomes.”. Adiantou que “todas as denuncias recebidas pela CMVM são valorizadas, tratadas, endereçadas, acompanhadas e incorporadas no nosso trabalho”.

A ex-eurodeputada Ana Gomes acusou este domingo, na sequência informação divulgada por um consórcio internacional de jornalismo de investigação (ICIJ),  as autoridades, em particular o Banco de Portugal e a CMVM, autoridades políticas e judiciais, de terem sido coniventes sobre várias transacções suspeitas da empresária, em particular um esquema de ocultação para desviar 90 milhões de euros da petrolífera estatal Sonangol.

Gabriela Figueiredo Dias adiantou esta quinta-feira que “tudo o que se passou neste últimos dias é fundamental para a CMVM para absorver informação, alguma da qual não tem no seu poder”.

Sublinhou que isso “não significa que cada denuncia tenha uma resposta e uma ação concreta e direcionada, umas te-lo-ão, outras são pura e simplesmente incorporadas na nossa ação, desde logo na incorporação dos modelo de risco, que bebem informação de várias fontes, e uma delas é das denúncias”.

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