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Consumidores portugueses preocupados o incumprimento das regras sanitárias nas lojas

Aglomeração de pessoas, afunilamento nas caixas de pagamento, ausência da distância de segurança, funcionários desprotegidos, são algumas das reclamações dos consumidores portugueses preocupados mais preocupados registadas no Portal da Queixa.
  • Sergio Pontoriero/EPA via Lusa
22 Outubro 2020, 17h25

Numa análise efetuada ao setor do retalho, os portugueses revelaram preocupações sobre o incumprimento das regras sanitárias em centros comerciais, lojas, hiper e supermercados. O Portal da Queixa recebeu, desde o início da pandemia, 760 reclamações relacionadas com a falta de condições de segurança sanitária nas lojas.

Aglomeração de pessoas, afunilamento nas caixas de pagamento, ausência da distância de segurança, funcionários desprotegidos, são algumas das reclamações dos consumidores portugueses preocupados mais preocupados registadas no Portal da Queixa.

Os dados indicam que os meses com maior incidência de reclamações (abril, maio e junho) coincidem com os períodos de aumento no número de infetados, um maior rigor no confinamento e posteriormente o desconfinamento, o que demonstra que nos momentos mais críticos da pandemia, os consumidores não sentiram o cuidado das marcas no que se refere à segurança sanitária.

No Portal da Queixa há relatos de consumidores que descrevem vários cenários como ajuntamentos de pessoas em centros comerciais, não cumprimento da distância obrigatória, clientes que se amontoam nas caixas de pagamento e filas de caixas a trabalhar em simultâneo, funcionários que não trocam luvas com a regularidade necessária, entre outros.

“A pandemia de Covid-19 veio colocar em causa a confiança dos consumidores relativamente ao consumo. Por isso, todas as medidas de proteção implementadas pelas marcas devem ser, não só, um mecanismo de prevenção pedagógico, como também, um reforço da confiança juntos dos seus clientes. Claramente, verificou-se que em muitos casos, esse objetivo falhou redondamente, provocando o resultado oposto, ao afastar os clientes dos espaços comerciais públicos.”, disse Pedro Lourenço, presidente executivo desta rede social e fundador da Consumers Trust, em comunicado.

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