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Dias Ferreira clarifica que só em 2017 votou em Bruno de Carvalho

O candidato à presidência do Sporting clarificou as declarações que fez em entrevista ao Jornal Económico. “Até 2017, nunca votei em Bruno de Carvalho”, diz. “Em 2017 não só votei em Bruno de Carvalho como integrei a lista que apresentou ao Conselho Leonino”, explica
  • Cristina Bernardo
31 Agosto 2018, 13h21

O candidato à presidência do Sporting Clube de Portugal José Dias Ferreira clarificou as declarações que fez em entrevista ao Jornal Económico, publicada na edição desta sexta-feira, 31 de agosto, sobre o voto em Bruno de Carvalho, explicando em que período apoiou o president deposto do Sporting e o quando não o fez.

“Para que não haja qualquer equívoco e tendo em conta leituras enviesadas que estão a ser feitas das declarações que fiz ao Jornal Económico de hoje, clarifico: até 2017, nunca votei em Bruno de Carvalho. Em 2011, fui candidato contra Bruno de Carvalho; em 2013 abstive-me; em 2017 não só votei em Bruno de Carvalho como integrei a lista que apresentou ao Conselho Leonino”, refere Dias Ferreira, numa nota.

O candidato à liderança do clube leonino refere a pergunta e a resposta que deu na entrevista concedida ao Jornal Económico, mas explicita os períodos de tempo a que se refere, entre parênteses retos.

Quando é que considerou que Bruno de Carvalho estava a ser prejudicial ao clube?

Ao contrário do que as pessoas pensam, [até 2017] nunca votei  em Bruno de Carvalho. Apoiei-o nestas eleições [2017] porque, feito o balanço do trabalho realizado no primeiro mandato, era globalmente positivo, embora tivesse sido bastante crítico em relação à forma como ele tratava os problemas. Começou a ver-se que estava a desviar-se do caminho por duas razões: quando o foco mediático se fixava nos nossos adversários, com todos os problemas que tinham, Bruno de Carvalho – provavelmente por egocentrismo – procurou colocar-se no centro [das atenções]. Para isso, criou uma alteração de estatutos que, já de si, pelo texto e conteúdo, mostrava que queria ir mais além no poder que já lhe era atribuído. E, depois, não satisfeito com isso, colocou essas alterações corno condição para continuar – se não tivesse 75% dos votos -, o que julgo ser uma situação inédita no clube”.

A entrevista de Dias Ferreira ao Jornal Económico, publicada  pode ser lida aqui.

 

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