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“É uma resposta que não queremos acionar”. Governo exclui novo confinamento do plano outono-inverno

Por sua vez, de forma a continuar o combate à pandemia durante um período onde se prevê um aumento de infeções, o Ministério da Saúde “prevê um reforço da resposta da saúde pública, especialmente em situações de surtos”, adaptando ainda as atuais áreas a doentes respiratórios e circuitos de internamento hospitalar para diferentes fases da resposta perante a Covid-19.
  • Lusa
21 Setembro 2020, 15h30

Na conferência de imprensa desta segunda-feira, 21 de setembro, o secretário de Estado adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, sustentou que o plano de outono-inverno já se encontra disponível e “visa dar resposta não só à pandemia mas a todas as necessidades da população”.

Para coordenar a resposta à gripe sazonal, que começa a surgir no outono, o Ministério da Saúde criou uma task force, onde aposta “na resposta maximizada nos cuidados de saúde primários, com atendimento presencial, não presencial e domiciliário, bem como nas respostas de proximidade, incluindo a dispensa de medicamentos”.

Por sua vez, de forma a continuar o combate à pandemia durante um período onde se prevê um aumento de infeções, o Ministério da Saúde “prevê um reforço da resposta da saúde pública, especialmente em situações de surtos”, adaptando ainda as atuas aéreas a doentes respiratórios e circuitos de internamento hospitalar para diferentes fases da resposta perante a Covid-19.

Assim, o Governo tem como objetivo, com o plano outono-inverno, “fortalecer as linhas de intervenção e saúde com base na evolução epidemiológica registada e no conhecimento científico acumulado com a experiência entretanto adquirida” ao longo dos seis meses volvidos desde o primeiro casos detetado em Portugal.

De acordo com António Lacerda Sales, “a testagem continua a ser uma das principais ferramentas de combate à pandemia e, além do plano de expansão laboratorial que nos permitiu duplicar a capacidade de testagem desde abril, importa agora ter uma estratégia de testes para SARS-CoV-2 e gripe”.

Ainda assim, o secretário de Estado adjunto apontou que este “não é nem poderia ser um plano fechado”, uma vez que se tem de “ajustar à própria evolução epidemiológica e também às novas evidências científicas”, estando prevista uma revisão bimensal do programa.

Questionado sobre um possível confinamento no período de outono ou inverno, António Lacerda Sales esclareceu que nesta fase “é muito importante desmistificar os medos e receios da população”, sendo que hoje se sabe mais da doença do que quando se iniciou o surto e o país entrou em confinamento. “O confinamento parcial ou geral é uma resposta de saúde pública que não queremos voltar a acionar”, acrescentou então o secretário da Saúde.

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