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EDP diz que vai “analisar cuidadosamente” as propostas dos americanos

A EDP agradeceu a “contribuição” do fundo que detém 2,9% da EDP, que defende a redução da dívida, um aumento da aposta nas renováveis. Os americanos também criticaram a forma como os chineses estão a conduzir a operação de compra da EDP, receando que possa provocar um “enfraquecimento da EDP”.
14 Fevereiro 2019, 18h48

A EDP veio a público agradecer a “contribuição” do fundo norte-americano Elliott, que hoje veio a público defender uma redução da dívida da EDP, através da venda de ativos no valor de 7,6 mil milhões, e o aumento da aposta nas energias renováveis. Ao mesmo tempo, a companhia criticou a forma como a China Three Gorges (CTG) está  a conduzir a oferta pública de aquisição (OPA).

“O foco da EDP é criar valor para os seus accionistas, clientes, colaboradores e restantes stakeholders. Como tal, agradecemos a contribuição da Elliott e iremos analisar cuidadosamente as suas propostas, em linha com a prática seguida com todos os nossos accionistas”, segundo o comunicado da EDP enviado à CMVM esta quinta-feira, 14 de fevereiro.

“Como referido anteriormente, a EDP irá apresentar um “strategic update” ao mercado juntamente com a divulgação dos resultados anuais a 12 de Março de 2019. Continuamos comprometidos com um constante e construtivo diálogo com os nossos accionistas”, pode-se ler no documento.

“Continuamos comprometidos com um constante e construtivo diálogo com os nossos accionistas”, diz a empresa liderada por António Mexia.

Sobre a OPA lançada pela CTG, o fundo liderado por Paul Elliott Singer destaca que a “oferta atual da CTG não demonstra quaisquer sinais de progresso e não terá hipótese de sucesso” se não se verificar “uma revisão da contrapartida da oferta que reflita o valor justo da EDP”.

Os norte-americanos também defendem que uma redução da dívida pela EDP e um aumento da aposta nas renováveis pela companhia, que poderá ser alcançado através da venda de ativos no valor de 7,6 mil milhões de euros, como a EDP Brasil, detida em 51% pelo grupo EDP, e vários ativos em Portugal e Espanha como as centrais a carvão e redes de distribuição.

 

https://jornaleconomico.pt/noticias/opa-fundo-abutre-exige-aos-chineses-uma-melhor-oferta-pela-edp-411212

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