Os EUA impuseram esta sexta-feira sanções a sete representantes chineses, na sequência do que Washington classifica como mais um ataque à democracia em Hong Kong por parte de Pequim.
Os sete visados pela mais recente ronda sancionatória entre norte-americanos e chineses são membros do gabinete de ligação entre a China e Hong Kong, reporta a Reuters. Estes funcionários chineses são frequentemente acusados por analistas e pela opinião pública da antiga colónia britânica de tentarem minar a democracia na pequena ilha, ao atrasarem eleições e impedirem o exercício de funções por legisladores eleitos.
O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, afirmou em comunicado que a decisão norte-americana é tomada “perante as decisões de Pequim no último ano, que têm empatado as aspirações democráticas do povo de Hong Kong”. O presidente Joe Biden havia já indicado na quinta-feira que o Governo chinês tinha quebrado promessas constantes no acordo de 1997 relativo à administração de Hong Kong, sinalizando uma possível tomada de posição.
Os sete responsáveis chineses alvo de sanções juntam-se assim a um grupo cada vez maior de representantes de Pequim acusados de condicionar a democracia em Hong Kong, incluindo Carrie Lam, a figura máxima da política na ilha.
A medida surge depois do encerramento do jornal Apple Daily, o órgão de imprensa mais crítico do regime chinês, que se viu obrigado a fechar portas depois de ter os seus fundos congelados no âmbito da nova lei de segurança nacional chinesa.
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