António Guterres regressou a Katowice, na Polónia para assistir aos últimos dias da Cimeira do Clima, COP24.
O secretário-geral das Nações Unidas aproveitou a oportunidade para fazer um último apelo aos representantes, e salientou os riscos do fracasso da Cimeira do Clima pedindo aos diplomatas que se comprometam a impedir as mudanças climáticas descontroladas. A cimeira termina esta sexta-feira, 14 de dezembro.
“Este é o momento da verdade. Desafio-vos a trabalharem juntos. Perder esta oportunidade poria em causa a nossa última oportunidade para deter a mudança do clima. Não só seria imoral, como suicida”, realçou o secretário-geral das Nações Unidas.
"To waste this opportunity would compromise our last best chance to stop runaway climate change… It would be suicidal."
— Channel 4 News (@Channel4News) December 12, 2018
UN Secretary General Antonio Guterres says failing to agree new rules on implementing the Paris climate agreement "would send a disastrous message". pic.twitter.com/xjGFts1rkw
Guterres foi acompanhado pelo primeiro-ministro das ilhas Fiji, Frank Bainimarama, num apelo aos países para que renovassem e atualizassem as suas promessas do Acordo de Paris no prazo de um ano.
Num esforço para aumentar a urgência, os Governos fijiano e polaco – os últimos dois organizadores da Cimeira do Clima Cop23 e Cop24 das Nações Unidas – divulgaram o Apelo de Talanoa , que pede aos Governos que coloquem as alterações climáticas no topo da agenda política e mudem as suas políticas imediatamente.
Ao lançar o apelo, o primeiro ministro das ilhas explicou que os Governos precisavam aumentar cinco vezes mais as suas atuais promessas climáticas nacionais para limitar o aquecimento a 1,5ºC acima do nível pré-industrial.
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