“França pede observadores das Nações Unidas para haver garantia de que a retirada de civis é uma prioridade, mas também para que os combatentes não sejam massacrados”, disse Jean-Marc Ayrault ao canal de televisão France 2.
“É preciso também que organizações humanitárias como a Cruz Vermelha, a Unicef, possam intervir”, acrescentou. Segundo o ministro, “a confusão é total” no terreno.
Um acordo para a retirada de civis e de combatentes insurgentes da cidade de Alepo foi alcançado na terça-feira com o Governo de Damasco, anunciaram responsáveis rebeldes e o embaixador russo junto das Nações Unidas, Vitali Tchourkine.
Horas antes, o Conselho de Segurança das Nações Unidas anunciou que iria reunir-se de urgência em resposta à situação em Alepo, após relatos de que as forças pró-sírias executaram dezenas de civis naquela cidade devastada por combates. A reunião de urgência foi solicitada por Paris e Londres.
Após o anúncio do acordo, os combates na zona leste da cidade terminaram, anunciou o embaixador russo junto das Nações Unidas, lembra a agência Lusa.
A retirada de civis e rebeldes da cidade deveria ter começado durante a madrugada mas está atrasada várias horas, noticiam as agências de notícias AFP e AP e meios de comunicação social locais.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com