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Galp prevê atingir 10 gigawatts de energias renováveis até 2030

No curto prazo, a petrolífera espera atingir os 3,3 gigawatts de potência solar. Mas até ao final da década tem o objetivo de aumentar para 10 gigawatts a sua capacidade renovável.
  • Cristina Bernardo
18 Fevereiro 2020, 10h20

A Galp tem o objetivo de atingir 3,3 gigawatts (GW) de capacidade de energia solar fotovoltaica até 2023, anunciou hoje a empresa. Para tal, a energética pretende alocar 10% a 15% do seu investimento em projetos de energias renováveis.

Entre todos os seus negócios, a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva prevê investir entre mil milhões a 1,2 mil milhões de euros por ano até 2022.

“Estes investimentos representam uma cobertura natural às nossas atividades ibéricas, alinhados com a tendência de eletrificação global e com o caminho de transição para reduzir a nossa intensidade carbónica”, segundo o comunicado da Galp.

A petrolífera adquiriu este ano um conjunto de projetos solares em Espanha com uma potência total de 2,9 gigawatts. Agora, até 2023 a companhia prevê atingir os 2,3 gigawatts. “Os retornos acionistas esperados deste portefólio situam-se acima de 10%”.

Na próxima década, a Galp espera continuar a desenvolver projetos de energia renovável, com a meta de 10 gigawatts em mente.

“Ainda que a capacidade instalada nos próximos anos tenha como base a portefólio existente, a ambição da Galp é aumentar a sua presença nas renováveis e alcançar cerca de 10 gigawatts até 2030, com foco na Península Ibérica, mas analisando oportunidades noutras geografias, respeitando os nossos critérios de investimento”, segundo a companhia.

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