[weglot_switcher]

Líder da Proteção Civil destaca “extrema violência” dos incêndios no Pinhal Interior

Luís Belo Costa respondeu ainda a críticas de falta de planeamento, dizendo que “planeamos sempre a resposta [aos incêndios] em função do que são os indicadores”, admitindo que “é natural que, às vezes, isto não se note como gostaria”.
21 Julho 2019, 20h31

Há minutos, no ‘briefing’ das 20 horas, o presidente da ANPC – Autoridade Nacional da Proteção Civil, Luís Belo Costa, admitiu que esta “foi uma tarde de extraordinária dificuldade”, devido “à extrema violência deste incêndio”.

O líder da ANPC refere-se, claro, ao incêndio que começou ontem, dia 20 de julho, no distrito de Castelo Branco, Vila de Rei e Sertão, tendo alastrado hoje a Mação, distrito de Santarém, e ameaçando entrar no concelho de Proença-a-Nova.

Luís Belo Costa garantiu que hoje no auge das operações estiveram neste terreno em combate 14 meios aéreos, alertando que tendo em conta as dificuldades criadas pelas diversas frentes de incêndio, muitas vezes não é possível ver todos os aviões em serviço.

O presidente da ANPC explicou também que devido a condições mínimas de segurança e por razões de falta de visibilidade, em diversos momentos do combate aos incêndios, é impossível todos os meios disponíveis no ar.

Luís Belo Costa respondeu ainda a críticas de falta de planeamento, dizendo que “planeamos sempre a resposta [aos incêndios] em função do que são os indicadores”, admitindo que “é natural que, às vezes, isto não se note como gostaria”.

O presidente da ANPC confirmou a existência de diversas habitações queimadas pelos incêndios desta zona, mas disse não ter ainda “um número fiável que possa ser avançado”, além de reconhecer não ter dados sobre a importância ou a prioridade dessas casas ardidas.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.