[weglot_switcher]

Lucros da Repsol disparam 70% para 4.251 milhões de euros em 2022

Lucros em 2022 foram impulsionados pelo aumento dos preços do gás e do petróleo. Dívida da petrolífera espanhola cai 61% para 2.256 milhões de euros.
16 Fevereiro 2023, 07h42

Os lucros da Repsol dispararam 70% para 4,251 milhões de euros no ano passado, impulsionados pelo aumento dos preços do gás e do petróleo, segundo o “El Economista”.

De acordo com a energética espanhola, que deu hoje a conhecer os resultados poucos dias após a Shell e a Galp terem reportado lucros recorde, a dívida foi reduzida em 61% para 2.256 milhões de euros, com a liquidez a subir para 12.022 milhões de euros, o suficiente para cobrir quatro vezes os prazos de vencimento da dívida bruta a curto prazo.

No ano passado, a Repsol canalizou 4.182 milhões de euros para fazer avançar a transformação do seu negócio, num investimento 40% superior ao realizado em 2021, tendo a maior parte do montante sido gasto em projetos na Península Ibérica e nos Estados Unidos.

Segundo a empresa, “para ajudar os clientes num contexto inflacionista”, com o aumento dos preços dos combustíveis, foram canalizados mais de 500 milhões de euros “a descontos adicionais” nos postos de abastecimento espanhóis do grupo.

Citado em comunicado, presidente executivo da Repsol, Josu Jon Imaz, diz que “considerar extraordinário um lucro que se obtém de um grande esforço de investimento e penalizá-lo face a quem se dedica a importar de outros continentes sem criar um único emprego industrial é, além de injusto, incompreensível e prejudicial para a economia espanhola”.

Contudo, segundo o “El Economista”, o resultado de 2022, somado aos 2.499 milhões de euros em 2021, não compensam as perdas de 2019 e 2020.

No início de fevereiro, a Shell anunciou ganhos na ordem dos 42.309 milhões de dólares (38.455 milhões de euros), mais 110% em relação a 2021, um recorde de lucros anuais em 2022. 

Também a BP reportou lucrou recordes, com 27,6 mil milhões de dólares (25 mil milhões de euros) no ano passado, um resultado justificado pela BP pelo aumento considerável do preço do gás face ao conflito na Ucrânia.

 

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.