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Maia: autarquia substitui outdoors por árvores

Uma iniciativa que pretende aprofundar o lado sustentável da autarquia, que assim remove ‘lixo visual’ por 600 árvores.
23 Março 2023, 10h32

Seiscentas árvores: é esse o número de árvores especialmente escolhidas por especialistas e preparadas para ambiente urbano que começaram a ser plantadas nesta terça-feira, Dia da Árvore, na Maia. A iniciativa resulta da parceria estabelecida entre a DreamMedia, primeiro operador Carbono Zero do sector out-of-home em Portugal, e a Câmara Municipal da Maia e decorre no âmbito da concessão exclusiva de publicidade exterior no concelho.

Com o nome ‘BillBoards to Trees’, a iniciativa é a primeira do programa ‘Dreamcities’, que, refere comunicado das entidades envolvidas, tem como propósito ‘better cities, better tomorrow’, com o objetivo de colaborar com os municípios na transformação das cidades, tornando-as mais verdes, mais inteligentes e mais sustentáveis.

Esta requalificação urbana tem por finalidade a substituição dos outdoors ilegais existentes até agora por árvores, “eleitas pela sua capacidade de absorver dióxido de carbono da atmosfera e libertar oxigénio e pela sua longevidade em ambiente urbano”.

“Na DreamMedia, estamos empenhados num crescimento assente nos mais elevados de qualidade e de excelência. Temos como prioridade a preservação do meio ambiente e a responsabilidade social, e temos trabalhado incansavelmente para encontrar soluções inovadoras que ajudem a proteger o nosso planeta”, refere, citado pelo comunicado, o CEO do grupo, Ricardo Bastos.

A Maia é uma polis de características completamente urbanas, com 83km2 e cerca de 140 mil habitantes. A autarquia acreditou na estratégia de remoção de 600 outdoors ilegais e respetiva substituição por árvores proposta pela empresa.

A transformação paisagística e a reflorestação ecológica da cidade são os objetivos da empresa, primeira no seu sector ao nível nacional a operar com carbono zero.

A experiência maiata servirá para testar o sucesso do modelo, pelo que os responsáveis da DreamMedia “encaram com muita curiosidade e sobretudo com interesse a possibilidade de replicar noutras cidades portuguesas o protótipo ambiental doravante iniciado na Maia.

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