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Mais de um mês após os incêndios, não há novidades sobre os dois desaparecidos

Os portugueses dados como desaparecidos têm 49 e 74 anos.
23 Novembro 2017, 13h55

Um mês e oito dias depois do dia 15 de outubro, as investigações sobre os dois homens dados como desaparecidos na sequência dos fogos ainda estão a decorrer por parte da Polícia Judiciária (PJ) e conta com o apoio do Laboratório de Polícia Científica, de acordo com a informação dada pela Proteção Civil ao Expresso.

Os portugueses desaparecidos têm 49 e 74 anos. Um deles residia no concelho da Guarda e chamava-se Rui Costa. Ao que o jornal apurou, depois de a Guarda Nacional Republicana (GNR) não O ter encontrado, a PJ ficou coma responsabilidade da investigação. O semanário contactou a família – sem sucesso – e os bombeiros de Folgosinho, que confirmara não ter mais nenhum sinal do rasto do homem que desde então está desaparecido e de quem pouco se sabe. O Expresso também contactou a família, mas não obteve resposta.

O segundo homem desaparecido tem 74 anos e reside no distrito de Castelo Branco. A Câmara Municipal da Sertã disse ao semanário que colaborou com todas as solicitações, mas o caso acabou por ficar “nas mãos das autoridades”. “Viviam os dois [o cidadão desaparecido e o irmão] sozinhos e tinham problemas de audição. Há um testemunho muito forte do irmão que relata o que aconteceu, com uma forte possibilidade de o homem ter de facto morrido carbonizado”, afirma à mesma fonte António Simões, adjunto do presidente da autarquia.

Pelo menos 115 pessoas morreram em fogos florestais este ano em Portugal. O mais recente balanço foi feito na passada sexta-feira, depois de um homem ter sido encontrado carbonizado no perímetro de um incêndio em Mangualde. Além das 64 vítimas mortais contabilizadas na lista oficial sobre os incêndios que deflagraram na zona de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, a 17 de junho, e dos 45 mortos provocados pelos fogos da região Centro de 15 de outubro, há registo de mais cinco vítimas.

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