A parceria anunciada pela EDP Energias de Portugal com a francesa Engie para criar um líder global na energia eólica offshore é “uma medida natural”, dado que as duas empresas já trabalham em parceria há alguns anos e o mercado requer operadores de grande escala, disse António Mexia, CEO da energética portuguesa.
A parceria anunciada em Londres esta terça-feira contemplar a área da energia eólica offshore, as centrais marítimas que produzem eletricidade a partir do vento. O objetivo é que esta parceria esteja operacional até ao final de 2019, com a execução do projeto a estar “sujeita aos respetivos processos de aprovação social, corporativo, legal, regulatório e contratual”.
Este acordo contempla a criação de uma parceria “controlada em partes iguais (50/50) no segmento eólico offshore, fixo e flutuante. A nova entidade será o veículo exclusivo de investimento da EDP, através da sua subsidiária detida em 82,6%, EDPR, e da ENGIE para oportunidades eólicas offshore em todo o mundo e passará a ser um dos cinco maiores operadores de offshore a nível global na área, combinando a competência industrial e a capacidade de desenvolvimento das duas empresas”, anuncia a companhia presidida por António Mexia.
Isabelle Kochner, CEO da Engie, realçou que a duas empresas têm estado a trabalhar na parceira há meses, e reiterou que objetivo é de criar um líder mundial.
“É um mercado enorme, onde a escala conta, portanto o objetivo é a massificação”, explicou.
António Mexia disse que após o anúncio desta terça-feira as duas empresas prevêem estabelecer a joint venture até ao final do ano. A CEO da Engie referiu que se for possível esse marco poderá acontecer antes do fim de 2019, e adiantou que não há um nome escolhido para a parceria.
[Atualizada às 14h28]
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