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Novos máximos à vista em Wall Street

No abrangente S&P500 o comportamento pouco favorável dos sectores refúgio, retalhistas de produtos essenciais, imobiliárias e principalmente das utilities, limitaram a eficácia dos Bulls.
  • Hugo Correia/Reuters
11 Junho 2019, 12h00

Como era expectável, Wall Street e as praças europeias, navegaram ontem ao sabor de ventos optimistas derivados da decisão de Trump em adiar por tempo indefinido, as tarifas alfandegárias que tinha ameaçado começar a cobrar às importações de produtos mexicanos, caso o seu vizinho a sul nada fizesse no sentido de reduzir o problema dos imigrantes ilegais que entram nos EUA. Os índices norte-americanos abriram em alta e com ganhos terminaram, contudo é de realçar que na última hora a pressão compradora perdeu algum fulgor deixando as valorizações com pouca expressão no Dow Jones e no S&P500, que no entanto terminaram a menos de 3% de novos máximos históricos, com subidas que se ficaram pelos 0.3% e 0.47% respectivamente, em boa parte no industrial por causa do recuo no preço dos títulos da United Technologies, após ter acordado uma fusão com a Raytheon para a criação de um gigante nos sectores da defesa e aeroespacial, com uma capitalização aproximada de $120 biliões.

No abrangente S&P500 o comportamento pouco favorável dos sectores refúgio, retalhistas de produtos essenciais, imobiliárias e principalmente das utilities, limitaram a eficácia dos Bulls. Já no Nasdaq os ganhos tiveram margem para correr e o índice tecnológico acabou a amealhar 1.05%. A fraqueza no final da sessão justifica-se em parte porque ultrapassada a questão do México ainda subsiste o problema principal, o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo, com Trump a reafirmar que estão acordadas reuniões para o encontro do G-20 no final do mês, e que se o seu homologo não comparecer então as tarifas aos restantes $300 biliões de produtos importados pelos EUA da China entrarão em vigor “imediatamente”, sendo que a China ainda não confirmou o agendamento das reuniões referidas pelo presidente norte-americano.

No mercado cambial o peso mexicano brilhou ao valorizar 2,2% para os 19.199, enquanto que Yen e Libra inglesa cederam -0.2% e -0.3% respectivamente, a primeira devido à menor procura por activos refúgio ao passo que a moeda de “sua majestade” perdeu valor no dia em que foi conhecido que o PIB no Reino Unido contraiu -0.4%, ou quatro vezes mais que o esperado.

 

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