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“Só temos dois limites: as leis da física e a imaginação do artista”

Para o CEO da histórica Viúva Lamego, que continua a ser território criativo para numerosos artistas, portugueses e estrangeiros, o maior desafio que tem entre mãos é a formação e retenção de talento. Até porque o mundo todos os dias lhe bate à porta, em busca da excelência que, há 175 anos, é sinónimo de ‘Viúva Lamego’.
9 Março 2024, 16h00

Em 2017, Gonçalo Conceição assumiu a liderança da Viúva Lamego, depois do acordo com a Aleluia Cerâmicas, que nasceu da fusão de quatro empresas do segmento, onde se incluía a Viúva Lamego, uma casa com 175 anos de vida que continua a ser território fértil para a criação artística. Como sublinha o CEO, “tudo é possível”, apenas existem dois limites: as leis da física e a imaginação do artista. E são muitos os que fazem parte da história desta marca, património afetivo dos portugueses e nome de referência dentro e fora de portas. Um legado que traz desafios a vários níveis, em particular no que respeita à formação e retenção de talento, ou não fosse esta uma casa cujo saber-fazer exige um elevado grau de especialização.

Disse em tempos que a compra da Viúva Lamego foi uma decisão mais emocional do que racional. Para quem vem do mundo da gestão, custa a crer que não tenha sido ponderada.
Era uma marca de toda a vida – da minha infância, adolescência… E eu já estava fora da banca há algum tempo. E uma marca que, naquela altura tinha 170 anos, não podia desaparecer porque valia dinheiro. Era um investimento no qual fazia sentido arriscar. [sorriso] E também porque tinha tempo e disponibilidade mental e financeira, quando decidi comprar a marca, em 2017. E quando o fiz, toda a gente – amigos, conhecidos e mesmo não conhecidos – me dava algum conselho. “Tens que fazer isto, tens que falar com x, tens que conhecer aquele artista…”. Tens, tens, tens… A dada altura, comecei a dar umas palestras sobre a marca e sobre o porquê de ter comprado a empresa e explicava: “Não sou dono da empresa. Sou fiduciário desta marca”, que é património nacional. Resumindo, toda a gente me dava conselhos! [risos]

E tem o à-vontade de prescindir desses mesmos conselhos?
Oiço-os todos com a mesma atenção e dou o mesmo valor a todos. Mas só alguns valem a pena. [sorriso]

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