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Obras do aeroporto do Montijo não avançam sem estudo de impacto ambiental, diz ministro

O Governo diz assim que não fará “nenhum aeroporto sem cumprir integralmente as medidas de declaração de impacto ambiental e todas as medidas de mitigação do impacto ambiental que vierem a resultar” desse estudo.
4 Janeiro 2019, 20h36

Pedro Marques, ministro do Planeamento assegura que o aeroporto do Montijo não começará a ser construído sem se conhecer o estudo de impacto ambiental. Pedro Marques salienta no entanto que na próxima semana começam as negociações técnicas e financeiras para a empreitada, tal como avançou o Jornal Económico desta sexta-feira.

O Governo diz assim que não fará “nenhum aeroporto sem cumprir integralmente as medidas de declaração de impacto ambiental e todas as medidas de mitigação do impacto ambiental que vierem a resultar” desse estudo.

“O estudo de impacto ambiental está a ser concluído pela ANA – Aeroportos [de Portugal]. A informação que temos da parte da empresa é de que o entregará no primeiro trimestre de 2019”, afirmou Pedro Marques aos jornalistas, em Mangualde.

O ministro confirmou que o Estado e a ANA assinam na próxima semana o acordo técnico e financeiro relativo às obras no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e no aeroporto complementar do Montijo. Uma notícia avançada em primeira-mão pelo Jornal Económico desta sexta-feira.

“Não se pode realizar um aeroporto sem definir que aeroporto ia ser feito e como é que iria ser pago. Por isso é que agora, ao fim de uma negociação muito difícil, porque estamos a negociar com uma empresa que tem o monopólio dos aeroportos portugueses, o que deixou o Estado numa posição negocial bastante difícil, chegámos a um acordo importante que viabiliza a realização do investimento “, acrescentou Pedro Marques em declarações à imprensa transmitidas pela RTP.

Segundo o ministro, “o Governo não está a estudar alternativas” à infraestrutura do Montijo. “Há uma decisão, que vem do Governo anterior, de realizar um aeroporto complementar naquela base aérea, no Montijo. O que estamos a fazer é a criar as condições técnicas e financeiras e depois esperamos obter a tal autorização ambiental para a realização do investimento naquela localização”, refere o governante citado pela Lusa.

 

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