Seis meses após a entrada em vigor de uma lei nacional que transpõe a mais recente diretiva europeia sobre o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, o Observatório Português de Compliance e Regulatório (OPCR), a entidade reuniu-se novamente para debater o contexto atual da prevenção e deteção destas práticas.
Miguel Trindade Rocha, presidente executivo do OPCR, lembrou a imensidão legislativa e regulamentar pela qual se está a passar e que “temos de estar atentos ao contexto global mas não podemos descurar a realidade específica, o contexto português”. Para o responsável do Observatório, antes de uma nova fase de avaliação, dever-se-á definir riscos concetuais concretos para haver melhorarias setoriais.
“As entidades de supervisão devem trocar mais informação entre si nas diferentes metodologias”, disse, fazendo referência a uma maior cooperação entre setor publico e privado, a um retorno de informação e a um debate prévio antes de se proceder à difusão de indicadores internacionais. Nessa ótica, Miguel Trindade Rocha aplaudiu o apoio da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), inclusive em estar presente no evento.
À margem da 2ª conferência internacional sobre prevenção e deteção do branqueamento promovida pelo OPCR, Pedro Bobião, country manager da Bureau Van Dijk (Moody’s Analytics), frisou que “compliance não é cumprir normas, é uma maneira de estar e de nos apresentarmos aos nossos clientes e parceiros de forma sólida”, que “ultrapassa os negócios e a concretização de parcerias com empresas”.
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