A Oliver Wyman elaborou um estudo chamado “The Growing Challenge of Cyber Risk”, com dados do Global Risks Report do Fórum Económico Mundial. Entre os impactos estimados dos ciberataques, o custo calculado para a economia é entre os 50 mil milhões e os 120 mil milhões de dólares, algo comparável aos efeitos sentidos entre um furacão Sandy ou Katrina. Já o custo anual com os cibercrimes está estimado em um bilião de dólares.
Estima-se que até 2020 o número dispositivos tecnológicos interligados dispare de 8,4 mil milhões para 20 mil milhões. Também o aumento do uso de inteligência artificial potencia a exposição a este tipo de ataques. O estudo revela que o risco de um ciberataque é superior em probabilidade ao de um ataque terrorista.
No relatório da Oliver Wyman destaca-se também que exposição aos riscos do ciberespaço está a crescer à medida que as empresas se tornam mais dependentes da tecnologia. “Ao mesmo tempo, o atrito geopolítico está a contribuir para um aumento na escala e sofisticação dos ataques. “As grandes empresas em particular precisam de antecipar os objetivos do invasor que podem variar entre roubo, interrupção de negócios, extorsão, espionagem económica ou danos à reputação”.
Uma conclusão clara deste relatório aponta para uma ampla gama de potenciais choques, que podem surgir neste momento de rápidas mudanças tecnológicas, políticas e sociais. “Inovação e crescimento precisam ser conciliados com risco e estabilidade. Mais do que nunca, os líderes empresariais precisam de traçar um rumo para que as suas empresas tenham uma ambição estratégica de captar oportunidades emergentes e um planeamento rigoroso que corresponda ao conjunto complexo de riscos no atual panorama global”.
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