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PCP afasta cenário de eleição de secretário-geral adjunto

Jerónimo de Sousa deve manter-se na liderança do PCP. Eleição de “número dois” para preparar sucessão é “pouco provável”. Congresso irá abordar objetivos do partido e analisar problemas do país e do mundo antes de um novo ciclo eleitoral.
27 Novembro 2020, 13h36

O PCP dá início esta sexta-feira ao XXI Congresso Nacional, em Loures, onde irá ser eleito o novo comité central, que estatutariamente elege o líder comunista. Mas, ao que tudo indica, o atual secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, deverá manter-se no cargo durante mais algum tempo, ficando adiada uma eventual sucessão. A eleição de um secretário-geral adjunto que venha substituir Jerónimo de Sousa mais tarde, embora não totalmente rejeitada, é, segundo informação adiantada pelo PCP ao Jornal Económico (JE), uma questão que, por enquanto, não se coloca.

A eleição de um “número dois” no cargo de secretário-geral serviu, em 1990, para abrir caminho à passagem de testemunho de Álvaro Cunhal a Carlos Carvalhas. Questionado sobre a possibilidade de a sucessão de Jerónimo de Sousa estar a ser pensada da mesma forma, o PCP diz, sem mais esclarecimentos, que “essa questão não está colocada”. Fontes ouvidas pelo JE indicam que a eleição de um secretário-geral adjunto não deverá repetir-se, até porque “o contexto é diferente”.

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