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“Portugal é o primeiro mercado da Transavia France”, garante CEO da companhia aérea

O primeiro voo da retoma da operação da Transavia France, com o número TO4639, aterrou no aeroporto da Portela pouco antes das 18h30, vindo de Nantes. Ainda esta noite vai chegar um outro voo desta companhia ao aeroporto da capital, oriundo de Lyon.
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    Cristina Bernardo
15 Junho 2020, 20h54

“Para nós, Transavia France, Portugal é o nosso primeiro mercado”, assumiu hoje, dia 15 de junho, Nathalie Stubler, CEO da companhia aérea ‘low cost’ do Grupo Air France/KLM, na cerimónia que decorreu no final desta tarde no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para marcar a chegada ao aeroporto da capital do primeiro voo da fase de retoma da companhia após a paragem provocada pelo surto do coronavírus.

“Em Portugal, começámos em 2007, com a rota entre Orly [Paris] e o Porto. Portugal é muito importante. As condições para a reabertura em Portugal são muito boas. Todas as medidas tomadas em Portugal tornaram a reabertura [da operação da Transavia] muito fácil”, sublinhou Nathalie Stubler.

A CEO da Transavia adiantou ainda que a ligação da companhia aérea a Portugal “é uma história de coração”.

“Portugal é um mercado-chave para as empresas do Grupo Transavia. Estamos a lançar novas rotas para Portugal, a partir de Montpellier, para os três principais aeroportos portugueses, Lisboa, Porto e Faro. Apesar da crise, continuamos a investir neste mercado e a crescer a nossa rede”, acrescentou a responsável.

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Cristina Bernardo

 

O primeiro voo da retoma da operação da Transavia France, com o número TO4639, aterrou no aeroporto da Portela pouco antes das 18h30, vindo de Nantes. Ainda esta noite vai chegar um outro voo desta companhia ao aeroporto da capital, oriundo de Lyon.

Até 26 de junho, quando a companhia espera reiniciar outras rotas, a Transavia France apenas vai operar para Portugal.

A companha ‘low cost’ irá também retomar os voos para Portugal a partir da Holanda, a partir dos aeroportos de Amesterdão, Eindhoven e Roterdão, não só para o aeroporto de Lisboa, mas também para os do Porto e de Faro.

Neste primeiro voo da retoma da operação para Portugal, viajaram, além dos passageiros anónimos, a CEO da Transavia, assim como Nicolas Notebaert, CEO da Vinci Airports, empresa concessionária que controla a ANA.

“Os passageiros que visitam Portugal gozam de excelentes condições de segurança sanitária e de experiência ao longo de toda a sua viagem, desde a origem ao destino, graças à mobilização do Turismo de Portugal e à boa coordenação entre aeroportos e companhias aéreas. A Vinci Airports orgulha-se de receber hoje o selo ‘Clean & Safe’ do Turismo de Portugal. É um forte reconhecimento do trabalho realizado. Parabéns às nossas equipas e aos nossos passageiros, bem-vindos de volta”, sublinhou Nicolas Notebaert nesta cerimónia.

No entender do responsável da Vinci Airports, “este primeiro voo simboliza a proximidade política e económica entre Portugal e França, e demonstra a confiança da Transavia e da Vinci Airports na resiliência dos dois países nestes tempos de incerteza, e na importância da conectividade aérea para permitir a retoma de uma atividade turística que tanto tem contribuído para as pessoas, criado emprego e permitido a modernização das cidades”.

“Esta operação ilustra também a excelente colaboração, antiga e de confiança, entre a Transavia e a Vinci Airports, fazendo que este voo entre Nantes e Lisboa, dois aeroportos da nossa rede de 45 aeroportos, seja um dos primeiros a voltar”, assegurou Nicolas Notebaert, acrescentando que “a confiança é o ativo mais valioso da nossa indústria” e justificando que, “no transporte aéreo, todos os sucessos são o resultado de um trabalho coletivo, de parcerias”.

“Hoje, celebramos essa confiança que existe entre todos nós aqui reunidos; os nossos clientes, o Turismo de Portugal, a Confederação do Turismo de Portugal e, naturalmente, o Governo português, cuja gestão da crise é elogiada na Europa toda”, destacou o CEO da Vinci Airports.

O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, assinalou a responsabilidade e a confiança entre os diversos intervenientes para se ter concretizado hoje a reabertura da operação da Transavia para Portugal, observando que a atribuição do selo ‘Clean & Safe’, “o maior que já vi de mais de 14 mil já atribuídos”, “vem trazer ainda mais confirança a um equipamento como o aeroporto Humberto Delgado”.

“É muito bom entregar este selo ao aeroporto, mas é ainda mais importante estarmos aqui todos juntos. Não podemos escolher a nossa família, mas podemos escolher com quem vamos viajar numa altura de tempestade”, realçou Luís Araújo.

Por seu turno, Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, reconheceu que “é verdade que o turismo parou, mas nunca deixámos de trabalhar para o nosso turismo”.

“Faço aqui uma homenagem sentida a todos os profissionais que permitiram que isto acontecesse”, referiu Rita Marques, endereçando essa homenagem aos funcionários do Turismo de Portugal, da ANA e da Transavia.

“Quero deixar um especial apreço pelos franceses que escolhem Portugal como destino de turismo, numa versão melhorada”, salientou a secretária de Estado do Turismo.

Florence Mangin, embaixadora de França em Portugal quis realçar que a retoma dos voos da Transavia para o aeroporto da capital traduziu uma “conjugação entre a liberdade e a segurança”.

“A liberdade de circulação no espaço Schengen, com a reabertura das fronteiras aéreas”, mas também “a salavaguarda de segurança de passageiros e de funcionários”, assinalou.

“Esta reabertura das fronteiras internas era já há muito esperada, quer pelos profisisonais de turismo, quer pelos cidadãos, com a aproximação das férias”, concluiu Florence Mangin.

 

 

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