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Portugal entre os países europeus com menos vagas de emprego

Este valor representou na zona euro um ligeiro aumento de 0,2 pontos percentuais (p.p) face ao trimestre anterior e de 0,3 p.p em comparação com o período homólogo de 2020.
16 Junho 2021, 10h19

As taxas de vagas de emprego fixaram-se nos 2,1% na zona euro e 2,0% na União Europeia (UE) no primeiro trimestre de 2021, de acordo com os dados do gabinete de estatísticas da UE, Eurostat, divulgados esta quarta-feira, 16 de junho.

Portugal é um dos países europeus com menos vagas de emprego: 0,8%, a par da Bulgária, Roménia e Eslováquia.

Na zona euro, as vagas de emprego na indústria e construção situam-se nos 1,9%, enquanto que nos serviços registam 2,2%.

Este valor representou na zona euro um ligeiro aumento de 0,2 pontos percentuais (p.p) face ao trimestre anterior e de 0,3 p.p em comparação com o período homólogo de 2020. Já na União Europeia, verificou-se um crescimento de 0,2 p.p, quer em comparação com o último trimestre, como com o período homólogo do ano anterior.

Entre os estados-membros que têm dados disponíveis, as taxas de ofertas de emprego mais elevadas no período em análise foram registadas na República Checa (5,0%), Bélgica (3,5%) e Países Baixos (3,0%). Em sentido inverso, as taxas mais baixas observaram-se na Grécia (0,3%) e em Espanha (0,7%).

Comparando com o primeiro trimestre de 2020, a taxa de ofertas de emprego desceu em oito Estados-Membros, permaneceu estável em cinco e aumentou em doze. As maiores descidas verificaram-se na República Checa e no Luxemburgo (ambos -0,7 p.p) e na Suécia (-0,4 p.p). Em sentido oposto, os maiores aumentos foram registados em Itália (+0,8 p.p), na Lituânia (+0,5 p.p) e na Holanda (+0,4 p. p).

Custos do trabalho subiram na zona euro e União Europeia

Os custos dos horários de trabalho aumentaram no primeiro trimestre de 2021, 1,5% na zona euro e 1,7% na União Europeia, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No último trimestre de 2020, os custos dos horários de trabalho subiram 2,8% e 3,2%, respetivamente.

Na zona euro, os custos com os ordenados e salários por hora trabalhada cresceram 2,2%, enquanto a vertente não salarial diminuiu 0,9% no primeiro trimestre de 2021, face ao mesmo trimestre do ano anterior. No último trimestre de 2020, as variações anuais registaram aumentos de 3,5% para ordenados e salários e 0,8% para a vertente não salarial.

Na União Europeia, os custos com os ordenados e salários aumentaram 2,6% enquanto a vertente não salarial diminuiu 1,0% no primeiro trimestre deste ano. No último trimestre de 2020, a variação anual dos ordenados e salários aumentou em 3,8% e a vertente não salarial subiu 1,1%.

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