Marcelo Rebelo de Sousa reagiu esta quinta-feira ao programa de Governo. O Presidente da República assinalou que este respeita as propostas que foram feitas pela AD, durante a campanha eleitoral, e sublinhou a importância de aquelas que são “medidas urgentes” serem aplicadas eficazmente.
O programa de Governo é “muito baseado no programa eleitoral” e, em simultâneo, “muito diferente dos governos anteriores em aspetos fundamentais”, referiu Marcelo, dando os exemplos como “a fiscalidade, a economia, matérias sociais e outras”.
O chefe de Estado lembrou que “os programas de Governo habitualmente são muito abstratos”, já que são elaborados a pensar num período de quatro anos. Porém, dado que, neste caso, “há uma escolha de medidas urgentes”, que têm o propósito de resolver questões de forma rápida, trata-se agora de “um programa feito de dois programas”, garantiu, antes de explicar esta perspetiva.
Para o Presidente da República, existe “um programa mais geral e abstrato para quatro anos e um programa muito imediato de medidas urgentes para os próximos meses”. Ora, é no período dos próximos três meses que “se vai ver a capacidade de eficácia do Governo” e a estabilidade governativa deverá depender desta vertente, de acordo com o próprio.
À saída, Marcelo abordou em poucas palavras o livro “Identidade e Família”, coordenado por Pedro Passos Coelho, apresentado durante esta semana. “Primeiro tenho de o comprar, mas vou ler, com certeza”, disse.
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