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PSI-20 brilha numa Europa vestida de verde com BCP, EDPR, Altri e Greenvolt em destaque

O PSI-20 disparou “impulsionado pelo disparo de quase 5% da Greenvolt, superior a 3% do BCP e EDP Renováveis e acima dos 2% de EDP e Altri”, refere o analista do BCP. Europa fecha no verde.
20 Outubro 2021, 17h38

O PSI-20 subiu 1,61% para 5.762,2 pontos com a subida de 4,71% da Greenvolt para 6,67 euros e da Altri que avançou 2,34% para 5,46 euros. No dia em que o Caixa BI mantém a recomendação de “compra” da Altri e sobe o preço-alvo para 7,8 euros, com a análise a levar em linha de conta a contribuição da Greenvolt para os números da empresa de pasta e papel de Paulo Fernandes. Também a EDP Renováveis valorizou 3,32% para 23,02 euros.

Na sessão o BCP foi uma estrela ascendente ao subir 3,38% para 0,1590 euros.

Destaque ainda para a Mota-Engil que subiu 3,09% para 1,402 euros e a NOS ganhou 1,55% para 3,41 euros.

O PSI-20 teve apenas cinco títulos em queda dos quais se destacam as ações da Novabase que recuaram 0,85% para 4,68 euros e a Ibersol perdeu 1,38% para 5,72 euros. Também a Corticeira Amorim corrigiu (-0,47% para 12,60 euros) e a Ramada perdeu 0,68% para 5,84 euros.

O índice português salientou-se entre as subidas da Europa. O EuroStoxx 50 subiu 0,17% para 4.173,74 pontos e o Stoxx 600 fechou em alta de 0,36%.

O FTSE 100 de Londres subiu ligeiramente, 0,08% para 7.223,1 pontos; o CAC avançou 0,54% para 6.705,6 pontos; o DAX subiu 0,05% para 15.522,9 pontos; o FTSE MIB avançou 0,94% para 26.581,8 pontos e o IBEX fechou com ganhos de 0,24% para 9.017,9 pontos.

“Foi uma sessão positiva paras as bolsas europeias, em especial para o índice de ações português”, realça Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium investment banking

O PSI 20 disparou “impulsionado pelo disparo de quase 5% da Greenvolt, superior a 3% do BCP e EDP Renováveis e acima dos 2% de EDP e Altri”, refere o BCP.

“O sector das utilities foi hoje o mais animado, com a EDPR na liderança europeia. Já o tecnológico registou a maior queda, condicionado pela reação negativa às projeções da ASML. O de recursos naturais foi condicionado pela queda dos preços dos metais básicos, após a China ter lançado uma série de medidas para enfrentar a crise energética. Vários braços do governo da China desencadearam políticas para estabilizar o fornecimento de energia para o inverno”, segundo Ramiro Loureiro.

Os preços médios da eletricidade doméstica na União Europeia (UE) aumentaram para os 21,9 euros/100kWh e os do gás recuaram para 6,9 euros/100kWh no primeiro semestre deste ano, segundo o Eurostat.

“Apesar da confirmação de que a inflação na zona euro subiu em setembro, de 3% para 3,4%, a leitura já estava incorporada pelo mercado e a inflação subjacente na região permaneceu estável, sustentando a ideia dos bancos centrais de que a escalada recente se deve a fatores transitórios, provocados pela reabertura económica, pelos gargalos nas cadeias de fornecimento e pela crise energética”, explica o mesmo analista.

Em setembro de 2021, a taxa de inflação anual foi de 1,3% para Portugal, de 3,4% para a Zona Euro e 3,6% para a UE a 27.

O euro sobe 0,12% para 1,1647  dólares.

No mercado do petróleo, o Brent volta a subir 0,49% para 85,5 dólares.

Hoje os juros soberanos estão a corrigir. A dívida alemã cai 2,03 pontos base para -0,13%; a dívida portuguesa vê os juros em queda de 3,04 pontos base para 0,38%; Espanha idem com os juros em baixa de 2,37 pontos base para 0,50% e Itália tem os juros a recuarem 3,4 pontos base para 0,91%.

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