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PSI 20 em alta numa Europa expectante perante a cimeira do G20

As principais praças europeias negoceiam com quedas ligeiras na manhã desta sexta-feira. “Os investidores deverão manter uma postura prudente. Esperamos um mercado parado ou com uma tendência ligeiramente negativa, até que comecem a ser divulgadas as primeiras notícias desta cimeira”, referem os analistas do Bankinter.
30 Novembro 2018, 10h40

O principal índice bolsista português, PSI 20, soma 0,20%, para 4.915,32 pontos, esta sexta-feira, acumulando a segunda semana consecutiva de ganhos, no dia em que se inicia a cimeira do G20, grupo das 19 maiores economias do mundo e União Europeia.

Em Lisboa, a NOS (1,77%), a Sonae Capital (1,42%), Sonae SGPS (1,49%), Semapa (0,99%) e Pharol (1,48%) lideram os ganhos.

“A Sonae Capital continua a ‘somar pontos’, nesta sexta-feira. O BPI mantém a sua posição de compra na empresa mas avança para a possibilidade de a empresa pagar dividendos extraordinários em 2019, atraindo os investidores de longo prazo”, explicou a senior broker da XTB, Carla Maia Santos.

A petrolífera Galp Energia também é destaque, quando altura em que o “ouro negro” recua. A empresa cotada avança 0,62%, para 14,53 euros.

O Brent, negociado em Londres e que é referência para Portugal, recua 0,10%, para 59,45 dólares, enquanto o WTI, em Nova Iorque, cai 0,39% para 51,25 dólares. Apesar das expetativas dos investidores de que a OPEP e a Rússia devem chegar a algum tipo de acordo, na próxima semana, para reduzirem a produção de petróleo, os preços estão a cair.

Em contraciclo, Jerónimo Martins e CTT são destaque pela tendência negativa.

No resto da Europa, os investidores atuam expectantes em relação à cimeira do G20, que começa esta sexta-feira e decorrer até sábado, dia 1 de dezembro. A atenção dos investidores estará focada nos encontros entre os líderes dos EUA e da China. As principais praças europeias negoceiam com quedas ligeiras na manhã desta sexta-feira.

A cimeira do G20 servirá para perceber se os dois gigantes económico vão alcançar algum entendimento. “Os investidores deverão manter uma postura prudente. Esperamos um mercado parado ou com uma tendência ligeiramente negativa, até que comecem a ser divulgadas as primeiras notícias desta cimeira”, referem os analistas do Bankinter.

“Um dos motivos de instabilidade global são as relações comerciais entre os EUA e os seus parceiros mundiais, principalmente a China. Trump tem mantido a sua estratégia de ameaças e de aplicação sucessiva de tarifas aduaneiras a bens chineses na justificação de roubo de propriedade intelectual e de forma, claro, a aumentar as receitas provenientes destes impostos”, analisou Carla Maia Santos.

“Não se espera que os EUA diminuam os impostos a decorrer, mas vai tentar perceber-se se haverá mais aumentos ou não. Esta reunião poderá trazer grande volatilidade para os mercados, dependendo do desenrolar das conversações e trazer gaps de abertura, nos índices na segunda-feira”, concluiu a senior broker da XTB.

[Dados das 10h00]

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