O principal índice bolsista português (PSI 20) perde 0,88%, para 5.184,00 pontos, em linha com as principais congéneres europeias. Depois de um ataque por parte das forças do Irão a bases norte-americanas no Iraque, os investidores voltam revelar receios e, por isso, procuram os chamados “ativos de refúgio”.
As principais praças europeias estão a negociar em queda, com os “ativos de refúgio” a despontar: o ouro evolui 0,85%, para 1,587 dólares. O mercado petrolífero também sai beneficiado pela incerteza gerada pela tensão Irão/EUA no Médio Oriente, com o Brent, que é referência para Portugal e é negociado em Londres, a somar 1,10% para 69,02 dólares. Já o WTI em Nova Iorque ganha 0,85%, para 63,23 dólares.
Na madrugada de terça-feira para quarta-feira (pelas 24h em Lisboa), o Irão ordenou o lançamento de pelo menos quinze mísseis contra duas bases militares iraquianas que albergam tropas norte-americanas, respetivamente em Ain al-Assad e Arbil. A operação militar iraniana, surge depois da morte do general Qassem Soleimani, comandante da força de elite iraniana Al-Quds, na sequência de um ataque aéreo contra o carro em que seguia, junto ao aeroporto internacional de Bagdad, capital do Iraque, ordenado por Donald Trump.
Apesar do ataque, o Teerão terá anunciado que não pretende uma guerra com Washington. No Twitter, o presidente dos EUA escreveu que “está tudo bem”.
Na bolsa portuguesa, quinze empresas cotadas desvalorizam, duas valorizam e uma negoceiam em alta. Os títulos do BCP (-1,19%), das papeleiras Altri (-1,12%), Navigator (-1,32%) e Semapa (-0,44%), dos CTT (-1,55%) e da EDP Renováveis (-1,37%) são as que mais penalizam o PSI 20.
Apenas Ibersol e Sonae Capital negoceiam em alta.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com