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Reestruturações precisam de mais flexibilidade

Os especialistas que participaram no pequeno-almoço de debate do JE Advisory dedicado às reestruturações de empresas pediram mais flexibilidade por parte do Estado, de maneira que não haja uma só receita que é aplicada a empresas muito distintas entre si. Fiscalidade não é uma panaceia, mas algumas medidas poderiam ajudar nestas operações.
14 Abril 2024, 21h00

Especialistas de sociedades de private equities, advogados e consultores reuniram-se esta segunda-feira em Lisboa, no pequeno -almoço mensal do JE Advisory, para apelar à maior flexibilidade dos processos de reestruturação e a que os empresários percam “o medo” de utilizar os instrumentos disponíveis no mercado.

Os processos de insolvência em Portugal são agravados com a prevalência de estruturas familiares no tecido empresarial, o que muitas vezes leva os gestores a adiarem decisões difíceis para esconder momentos de fraqueza ou devido a relações emocionais com os trabalhadores e fornecedores. A ideia foi deixada por Bruno Costa Pereira, sócio da R4B Capital e administrador judicial que lidou com o caso Groundforce, durante o debate no Hotel InterContinental.

“Uma questão importante é que empresários tem sempre muita dificuldade em enfrentar esse momento [em que é preciso redimensionar a empresa]. E dizem «quero estar fora dessas reuniões». Querem ficar resguardados porque conhecem os trabalhadores, conhecem os clientes e os fornecedores”, disse Bruno Costa Pereira, criticando que o Estado responsabiliza o gestor de insolvência por não conseguir equilibrar uma empresa problemas graves.

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