Em pleno debate do próximo orçamento da União Europeia (UE), após 2020, a Comissão Europeia estima que o reforço das fronteiras europeias custe entre 20 e 25 mil milhões de euros, nos próximos sete anos. Um sistema global de gestão das fronteiras da UE poderá exigir 150 mil milhões de euros aos cofres comunitários.
“Todas as prioridades estratégicas – a União Europeia da Defesa, apoiar a mobilidade dos jovens, impulsionar a transformação digital da Europa, promover a investigação e a inovação ou criar os alicerces para uma verdadeira União Económica e Monetária – terão de ser devidamente financiadas para se tornarem realidade”, explicou a Comissão, em comunicado.
Até maio de 2018, Bruxelas vai apresentar uma proposta formal para o novo orçamento da UE a longo prazo e, até lá, está a recolher as posições das partes interessadas, através de consultas públicas.
“Os orçamentos não são meros exercícios contabilísticos – refletem as nossas prioridades e a nossa ambição. Traduzem em valores o nosso futuro. Comecemos assim por debater que tipo de Europa queremos e, em seguida, os Estados-Membros devem disponibilizar os meios financeiros necessários em função das suas ambições”, afirmou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
“Muito embora seja necessário que todos entendam, no quadro deste debate futuro, que não é possível continuar como antes, estou firmemente convicto de que conseguiremos resolver as questões difíceis que se colocam e chegar a um acordo sobre um orçamento que irá reverter, em termos líquidos, em benefício de todos”, acrescentou.
Bruxelas apresentou esta quarta-feira várias propostas para um orçamento após 2020, como forma de preparar a reunião informal de líderes da UE, que se realiza 23 de fevereiro de 2018. Nesse encontro, vão ser discutidas formas de garantir que as prioridades definidas para a UE possam ser financiadas e concretizadas.
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