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Ricon: Administração da Ricon não se furtou a ouvir os trabalhadores

Pedro Silva, administrador do grupo, respondeu a todas as solicitações de que foi alvo nos corredores do Tribunal de Famalicão, num ambiente pacífico e sem exaltações.
31 Janeiro 2018, 18h12

Ao contrário do que tem sucedido em vários processos semelhantes, a administração do grupo Ricon tem comparecido a todas as assembleias de credores que se realizaram ontem e hoje no Tribunal do Comércio de Famalicão e não se tem furtado a contactar com as trabalhadoras que, neste dois dias, lotaram a capacidade do edifício.

“Tenho assistido a muitas assembleias de credores e são raras as que, como estas da Ricon, são pacíficas”, disse ao Jornal Económico fonte sindical que tem acompanhado as trabalhadoras, que enfatiza o facto de o principal administrador, Pedro Silva, ter, na medida do possível, prestado todos os esclarecimentos de que foi alvo ao longo dos corredores do Tribunal.

“Não há nenhuma animosidade entre ambas as partes”, disse a mesma fonte – que já ontem tinha referido que não há qualquer histórico de problemas laborais no interior do grupo Ricon.

Entretanto, no final das duas sessões da manhã, o administrador da falência, Pedro Pidwell, afirmou que é sua intensão vender a massa falida como um todo – na tentativa de atingir o maior valor possível com o património, o que lhe permitirá cobrir de forma mais cabal os créditos que foram apresentados.

Pidwell disse ainda que não tem qualquer esperança de que surja no futuro imediato um investidor nacional ou estrangeiro que queira proceder a essa compra – mas lembrou que as unidades industriais estão aptas a começar a laborar a qualquer momento.

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