Os inspetores internacionais de armas químicas, que se encontram na Síria desde sábado, vão poder entrar esta quarta-feira na cidade síria de Douma, onde no princípio do mês um alegado ataque químico vitimou dezenas de civis. A autorização foi dada pela Rússia, que assegura que “não adulterou o local” e que os ataques de retaliação das potências ocidentais tiveram por base “relatos de media e redes sociais”.
A autorização concedida pelo Governo russo surge 11 dias depois do alegado ataque com armas químicas perpetrado pela Síria. Os técnicos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) quer recolher amostras de solo para perceber se foram ou não usadas substâncias químicas no ataque. No entanto, os Estados Unidos temem que a Rússia tenha visitado a região previamente e adulterado a investigação. No entanto, o chefe da diplomacia russa rejeita as suspeitas.
Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, assegura que a Rússia não interferiu nos despojos da região e garante que o ataque químico de que o Ocidente fala se tratou de “uma encenação, baseada em relatos de media e redes sociais”.
Esta manhã, a televisão estatal síria anunciou uma “nova agressão” militar contra a base aérea Shayrat, na cidade de Homs. O órgão de comunicação estatal não citava a fonte da informação, nem referia qual a autoria do ataque. Os Estados Unidos vieram logo garantir que não há qualquer atividade em curso na região, tendo a televisão síria desmentido o ataque pouco depois. “Tratou-se apenas de falso alarme”, afirmou.
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