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“Vai governar com orçamento betinho e pipi?”. Ventura desafia Governo a apresentar OE retificativo

O líder do Chega socorreu-se das palavras de Luís Montenegro para desafiar o primeiro-ministro a apresentar um orçamento retificativo e não governar com a herança de António Costa.
12 Abril 2024, 12h29

O orçamento das contas certas não satisfaz André Ventura e o líder do Chega pergunta se Luís Montenegro vai governar o “orçamento betinho e pipi” do PS. Por isso mesmo, Ventura desafiou o Executivo a apresentar um orçamento retificativo.

“Não quero acreditar que vai governar Portugal com um orçamento de impostos máximos, serviços mínimos e um orçamento que nada faz”, atirou o presidente do Chega, lançando o desafio de apresentação de um orçamento retificativo a Luís Montenegro.

Depois do primeiro-ministro considerar que vai governar com “o pior orçamento alguma vez votado na Assembleia da República”, “um orçamento betinho e pipi” (nas suas palavras enquanto presidente do PSD para o opositor António Costa), Ventura instou a melhorias: “Em nome de Portugal vamos fazer um retificativo”. Um novo orçamento “em nome da direita e da reforma”, pediu o líder do Chega.

Referindo-se à comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, André Ventura atirou: “Ninguém quer saber dos 50 anos de Abril”. No mesmo discurso, o líder do Chega atiçou as bancadas da esquerda ao referir que estes foram responsáveis por “deixar o país no maior pântano possível depois do 25 de Abril”.

No seu discurso, aproveitou ainda para condenar as moções de rejeição do PCP e do Bloco de Esquerda, referindo que estes não têm representação suficiente e significativa para propor uma alternativa e que não faz sentido mandar o Governo “abaixo”.

O líder do Chega desafiou também o Governo para fazer uma “auditoria profunda ao Estado”, reverter a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e “atirar para o caixote do lixo da História a última lei de imigração e nacionalidade”.

Na sua intervenção, André Ventura disse também que “quem está a ver em Beja, Odemira, no Porto, não quer saber de Abril, quer saber da invasão de imigrantes que tem nas suas terras” e que considera que é necessário “impedir”.

Esta declaração motivou pateadas por parte de alguns deputados do PS, que gritaram também “vergonha”, enquanto a bancada do Chega aplaudia o seu líder.

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