As vendas da cadeia têxtil Primark aumentaram 4% no primeiro trimestre fiscal (entre outubro de 2018 5 de janeiro de 2019), face ao período homólogo. A subsidiária do grupo Associated British Foods (ABF) considera que esta subida foi impulsionada pelo crescimento no espaço disponível para o negócio retalhista, que acabou por compensar o “modesto declínio” nas vendas like-for-like.
A empresa irlandesa de vestuário e acessórios, considerada uma das principais concorrentes do grupo espanhol Inditex, informou que teve mais quatro lojas – em Espanha (Sevilha e Almería), em França (Toulouse) e na Alemanha (Berlim), comparativamente ao trimestre anterior, totalizando 364, numa área de vendas que chegou aos 1,4 milhão de metros quadrados (mais 27.780 metros quadrados em termos nominais).
A Primark pode agradecer os resultados à época natalícia e à inauguração das novas lojas, mas não especialmente à boa performance dos oito espaços que tem em Portugal. Durante este período, foram os mercados francês, belga e italiano que mais contribuíram para os ganhos da empresa na zona euro, onde as vendas tiveram um acréscimo de 5%.
No último trading update, a cadeia têxtil destacou o fraco desempenho do mercado alemão e a forte atividade nos Estados Unidos, na sequência da chegada da Primark a Brooklyn no verão. A previsão da retalhista do grupo ABF é a de que a área de vendas volte a aumentar ao longo de 2018 (pelo menos, mais 83.612 metros quadrados). “A nossa perspetiva para o grupo mantém-se inalterada, com lucro operacional ajustado e lucro por ação ajustado para o ano, que deverão estar em linha com os do ano passado”, explicou o grupo ABF, na mais recente atualização de negócio.
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