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Banco Europeu de Investimento co-financia com 45 milhões de euros três parques eólicos da EDP Renováveis

O financiamento do BEI vai permitir à empresa liderada por João Manso Neto contribuir na prossecução do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis por parte do Governo.
  • Cristina Bernardo
12 Dezembro 2019, 13h54

O Banco Europeu de Investimento (BEI) vai entregar 45 milhões de euros na Éolica da Linha, um projeto controlado pela EDP Renováveis, para investir em três parque eólicos em Portugal, foi esta quinta-feira anunciado. Os três parques representam 240 postos de trabalho durante a sua fase de execução, de acordo com o comunicado pela EDP.

“Esta linha de crédito irá ajudar-nos a reforçar o nosso compromisso em Portugal, o nosso mercado doméstico, e um país que está a fazer um grande esforço na sua transição para um mix energético mais amigo do ambiente”, segundo o presidente executivo da EDP Renováveis, João Manso Neto.

Os três parques estão localizados na região Norte e Oeste de Portugal, concretamente o Parque Eólico Maunça na Batalha, distrito de Leiria, o Parque Eólico Vigia em Tarouca, distrito de Viseu, e o Parque Eólico Penacova em Penacova, distrito de Coimbra. Os três parques representam uma capacidade total de 96 Megawatts (MW), sendo que o projeto envolve 31 turbinas de dois tamanhos de unidade diferentes (2 MW e 3,6 MW) e cada parque eólico está ligado à rede de média tensão (MT).

O financiamento do BEI vai permitir à empresa liderada por João Manso Neto contribuir na prossecução do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis por parte do Governo, indica o comunicado da EDP. Este programa “prevê que 55% do consumo bruto de eletricidade do país seja gerado a partir de fontes renováveis até 2030” e “contribui para as metas da Comissão Europeia de ter, pelo menos, 32% do consumo final de energia proveniente de fontes renováveis até 2030”.

O anúncio foi feito durante a 25.ª Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (COP 25), em Madrid, sendo o primeiro projeto de energia assinado em Portugal desde a aprovação da nova Política de Empréstimos para a Energia do Banco Europeu e dos novos objetivos climáticos em novembro de 2019

“O financiamento deste projeto contribui para as prioridades de financiamento do BEI em matéria de energias renováveis e ação climática”, justifica a vice-presidente do BEI, Emma Navarro.

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