O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, referiu que os incêndios em Oliveira de Frades estão “na sua fase mais grave”, esta terça-feira, 8 de setembro, à margem da reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional ANEPC.
O incêndio que começou esta madrugada “está neste momento sobretudo concentrado na sua fase mais grave no concelho de Sever do Vouga, mas existem condições com a mobilização de meios, com mobilização de estruturas de comando para uma resposta em que antecipamos algum otimismo para as próximas horas, num contexto muito difícil”.
O ministro da administração Interna pediu que fossem evitados “comportamentos de risco” de forma a impedir os incêndios e recordou que quando “as condições naturais são muito difíceis, o comportamento humano é fundamental”.
“É essencial evitar comportamentos de risco porque está em causa a vida de todos nós”, apontou Eduardo Cabrita lembrando que cerca de um terço dos incêndios [deste ano] devem-se à ação humana”. “Isto passa por trabalhos agrícolas, trabalhos com máquinas, várias razões que têm a ver com atividade negligente humana e 23% dos incêndios têm causa intencional determinada”, frisou o ministro da Administração Interna.
Eduardo Cabrita garantiu que “tem havido uma articulação muito estreita entre a GNR e a polícia judiciária e as outras entidades , a GNR realizou até hoje 42 detenções, a polícia judiciária 59 e verificamos o nível muito significativo de colocação de suspeitos em prisão preventiva ou em detenção domiciliária no âmbito das detenções que foram feitas ao longo deste ano.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, mais de 100 concelhos de 13 distritos de Portugal Continental apresentam esta terça-feira risco máximo de incêndio. Entre os distritos em perigo estão Vila Real, Braga, Porto, Bragança, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.
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