O ainda presidente Donald Trump falou pela primeira vez publicamente depois de ser declarada a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas. Discursando sobre os avanços na vacina desenvolvida em conjunto pela Pfizer e a BioNTech, Trump não deixou de abordar a eleição, cuja derrota se recusa a aceitar.
Abordando o impacto económico da pandemia e a recuperação que o país está já a viver, Trump afirmou que “o tempo dirá” quem será a próxima administração.
“O confinamento custa, segundo algumas estimativas, 50 mil milhões de dólares (42,25 milhões de euros) e milhares de empregos todos os dias. Idealmente, não iremos para confinamento; eu, esta adminsitração não irá para confinamento. O que quer que aconteça, quem quer que a próxima administração venha a ser – o tempo o dirá -, uma coisa garanto: esta administração não ordenará um confinamento nacional”, declarou Donald Trump na Casa Branca.
As declarações foram proferidas no dia em que vários meios de comunicação social e centros de pesquisa eleitoral deram a cada um dos candidatos mais uma vitória ao nível estatal. A Georgia, estado onde os oficiais de eleições já garantiram que haverá uma recontagem, atribuirá os seus 16 delegados no Colégio Eleitoral a Joe Biden. Já Trump volta a conquistar a Carolina do Norte e os seus 15 delegados, tal como em 2016.
Enaltecendo o seu programa de aceleração do desenvolvimento de vacinas, Trump revela que “ninguém acredita” que a inoculação contra a Covid-19 vai chegar “cinco vezes mais rápido” do que qualquer outra vacina na história. O presidente antecipa que, com a vacina, “esta fase da pandemia desapareça”.
“Em abril, a vacina estará amplamente disponível à população em geral, sem custos”, anunciou o presidente, que esclareceu ainda que o seu estado natal de Nova Iorque não receberá a vacina, pela recusa “politicamente motivada” do Governador Andrew Cuomo.
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