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Alemanha sobre o referendo catalão: “O separatismo não resolve problema nenhum”

O Governo regional da Catalunha informou esta segunda-feira que 893 pessoas terão recebido assistência médica na sequência dos confrontos e incidentes com as autoridades policiais, que tentavam impedir a realização do referendo catalão.
2 Outubro 2017, 12h22

O ministro-adjunto alemão para a Europa, Michael Roth, afirmou esta segunda-feira que os desenvolvimentos na Catalunha são “preocupantes” e que o separatismo não é a resposta para o país. Michael Roth lembra ainda que os conflitos políticos na União Europeia são para ser resolvidos através do diálogo e não com recurso à violência nas ruas.

“Todos os membros da UE devem respeitar e aderir estritamente aos princípios e regras do Estado de Direito e da democracia”, afirmou o ministro-adjunto alemão, sublinhando que “o separatismo não resolve problema nenhum”.

O Governo regional da Catalunha informou esta segunda-feira que 893 pessoas terão recebido assistência médica na sequência dos confrontos e incidentes com as autoridades policiais, que tentavam impedir a realização do referendo catalão. Quatro pessoas terão ficado gravemente feridas e continuam hospitalizadas.

O líder da Generalitat, Carles Puigdemont, critica o “uso injustificado, irracional e irresponsável da violência por parte do Estado espanhol”, e diz que tal o “envergonhará para sempre”. Cerca de 5,3 milhões de eleitores foram chamados às urnas para votar num referendo deu vitória ao ‘sim’ à independência catalã com 90% dos votos. O Tribunal Constitucional considera que a consulta é ilegal.

“Ambos os lados precisam dizer que estão preparados para fazer isso”, reitera Michael Roth, negando que a chanceler alemã, Angela Merkel, tenha sido contactada pelo primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, no dia do referendo, como foi inicialmente avançado.

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