O chief corporate office (CCO) da Altice Portugal, João Zúquete da Silva, afirmou esta segunda-feira, 18 de novembro, que a operadora de telecomunicações quer contribuir para a coesão nacional, intervindo no interior do país.
Durante a conferência “Inovação como instrumento de mudança no mercado de trabalho”, cuja organização conjunta é do Jornal Económico e Altice Portugal, João Zúquete da Silva falou do que considerou ser “o singelo papel da Altice” na “descentralização de algumas atividades” que podem ter influência em regiões do interior, como a região do Alentejo, concretamente a de Évora.
O exemplo a que o CCO da empresa recorreu foi o dos centros telefónicos de atendimento ao cliente (call centers) que, a partir de Portugal, trabalham para a filial francesa SFR do grupo Altice. Em parceria com a Randstad, a Altice emprega nesses centros duas mil pessoas, “em todo o país”.
“Não temos nenhum no Alentejo, mas podemos vir a ter”, ressalvou Zúquete da Silva. “Por um lado ajuda a nossa força de trabalho não ficar à mercê. Por outro, ajuda a fixar populações”.
O administrador da Altice Portugal falou ainda dos centros tecnológicos da Altice Labs, que a partir de Portugal fornece todo o grupo de Patrick Drahi, e cujo investimento e operação é um exemplo de como “a coesão nacional depende do equilíbrio” entre as grandes cidades e o interior do país.
João Zúquete da Silva, encerrou a sua intervenção assumindo como objetivo da operadora colocar as novas vias de acessibilidades – “as autoestradas da informação” – como meta, sem excluir o Alentejo.
A operadora quer alcançar os 5,3 milhões de lares com fibra ótica em 2020, um “contributo para minimizar as assimetrias regionais”.
Esta segunda-feira, dia 18 de novembro, decorreu na Universidade de Évora, a conferência “Inovação como instrumento de mudança no mercado de trabalho”, cuja organização é do Jornal Económico (JE) com a Altice Portugal.
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