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Angola perde arresto da Efacec e pode ter de pagar aos bancos

A nacionalização da Efacec abriu uma caixa de pandora: o arresto da PGR caiu, a indemnização do Estado deve ir parar aos bancos credores que podem ter de pedir insolvência da Winterfell 2. A CGD, o BCP e o NB têm avales pessoais da estatal Ende.
10 Julho 2020, 09h45

A nacionalização da Efacec abriu uma caixa de pandora. Por um lado, o estado angolano perde o arresto das ações da Efacec que tinha sido decretado em março, porque a nacionalização sobrepõe-se a esse arresto, segundo fonte ligada ao processo. Por outro lado os bancos Caixa Geral de Depósitos, Novo Banco e BCP têm um crédito à Winterfell Industries que rondará os 65 milhões, segundo notícias da imprensa difundidas no início do ano, que está garantido por avales pessoais de Isabel dos Santos e da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), que pertence ao estado angolano.

Angola perde assim o arresto que assegurava que as ações da Efacec serviriam para garantir um eventual reembolso no fim da ação judicial contra a empresária, caso Isabel dos Santos perca a ação em tribunal que lhe foi movida pelo estado liderado por João Lourenço, e, ironicamente, o mesmo estado, poderá ter de responder pela dívida da Winterfell Industries (que é dona da Winterfell 2) aos bancos portugueses CGD, Novo Banco e BCP. Isto porque segundo fonte dos bancos há um aval pessoal concedido para essa dívida de Isabel dos Santos e um aval da ENDE. Portanto, os bancos podem executar esse aval em conjunto.

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