António Vitorino tinha sido eleito em 2018 para diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações. A eleição do próximo diretor-geral realizou-se esta próxima segunda-feira, em Genebra, na Suíça, por voto secreto entre os membros da OIM.
Eram candidatos António Vitorino, nomeado por Portugal, e Amy Pope, a atual vice-diretora-geral nomeada pelos Estados Unidos da América.
Político e advogado, o português tinha-se destacado ao derrotar um candidato norte-americano durante a eleição para a liderança da OIM em 2018, tornando-se no segundo não norte-americano a liderar esta agência com 175 Estados-membros, dos quais europeus e os Estados Unidos são os principais contribuintes.
Na última semana a União Europeia tinha apoiado a recandaditura do português à OIM. “Como prova de união, os Estados-membros concordaram em apoiar a candidatura de António Vitorino a diretor-geral da OIM”, disse o alto-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, em conferência de imprensa no final de uma reunião informal dos ministros com a pasta da diplomacia, em Estocolmo, na Suécia.
A OIM é a agência da ONU responsável pela gestão das migrações internacionais e uma das principais agências humanitárias, beneficiando anualmente dos seus projetos mais de 30 milhões de pessoas, em resposta a situações de crise e conflito em todo o mundo.
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