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Bankinter: Lucros antes de impostos em Portugal sobem 92% para 60 milhões

Já os resultados globais do grupo Bankinter, os lucros subiram 6,3% para 526,4 milhões de euros, um “resultado recorde”, destaca a instituição espanhola.
24 Janeiro 2019, 08h02

O Bankinter registou um aumento de 92% em 2018 dos lucros antes de impostos em Portugal para os 60 milhões de euros, face a 2017.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, o banco espanhol sublinha que o Bankinter Portugal “termina o exercício de 2018 com bons resultados em todas as rubricas, registando crescimentos de dois dígitos nas carteiras de recursos, mais 17%, e de crédito, onde alcançou um volume de 5.400 milhões de euros, mais 12% do que há um ano, sendo o crescimento da carteira de crédito a empresas especialmente significativo, mais 42%.”

A instituição financeira espanhola também sublinha que  “todas as rubricas da conta do Bankinter Portugal demonstram um crescimento de uma magnitude notável: mais 13% na margem de juros, mais 14% na margem bruta e mais 73%, quando comparado com 2017, na margem de exploração”.

Analisando os resultados globais do grupo Bankinter, os lucros subiram 6,3% para 526,4 milhões de euros, enquanto o resultado antes de impostos 721,1 milhões de euros, mais 6,5%. “O grupo Bankinter termina o exercício de 2018 com um resultado recorde, sustentado no negócio recorrente e com os seus principais pontos fortes de rentabilidade, solvência e qualidade de ativos, numa posição de liderança do setor”.

O Bankinter entrou em Portugal em 2016 com a compra da rede de balcões do banco britânico Barclays por 86 milhões de euros.

O  banco presidido por María Dolores Dancausa destaca que está a crescer há seis anos consecutivos, com uma taxa anual de crescimento de 27% entre 2012 e 2018.

A instituição com sede em Madrid sublinha que alcançou um ROE (rentabilidade sobre capital investido) de 13,2%, “liderando a rentabilidade entre a banca cotada em Espanha”.

A margem bruta atingiu os “1.940 milhões de euros, mais 6,4% que no final de 2017, com proveitos de comissões de 450 milhões de euros, um crescimento de 6,2% e que já representam 23% do total desta margem”.

Já a margem de exploração situa-se, no final de dezembro, em 936,4 milhões de euros, um crescimento de 6,5%.

Os ativos totais do grupo ascendem a 76.501 milhões de euros, mais 7,2% face a 2017. Já o total de crédito a clientes atinge os 55.469 milhões de euros, mais 4,1% face a 20167. A margem de juros atingiu os 1.094 milhões de euros, mais 5,8% face há um ano.

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