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Brexit: Goldman Sachs e JP Morgan crentes num acordo do Reino Unido com a UE

Os dois bancos de investimento consideram que o resultado mais provável (mais de 45% das probabilidades) é o Reino Unido chegar a um acordo que permita uma saída com acordo da União Europeia.
28 Fevereiro 2019, 18h17

Os bancos de investimento Goldman Sachs e JP Morgan só vêem 10% de probabilidades para um cenário de hard-Brexit, segundo informa o analista financeiro Aitor Mendez, do portal “ig.com”.

Estas instituições consideram que o resultado mais provável (mais de 45% das probabilidades) é o Reino Unido chegar a um acordo que permita uma saída com acordo da União Europeia. O Goldman Sachs foi o primeiro a falar sobre o assunto com uma redução de cinco pontos percentuais das suas estimativas de uma saída sem acordo do Reino Unido.

O banco considera que há uma probabilidade de 55% de que, finalmente, a Câmara dos Comuns vote no dia 14 de março a favor do prolongamento do prazo oficial de saída da União Europeia prevista para o próximo 29 de março.

Em sentido inverso a hipótese de uma saída sem acordo ou um ‘hard-Brexit passaram de 15% para 10%, mantendo-se inalterada em 35% as probabilidades de que, finalmente, a opção do Brexit seja cancelado, algo que pode acontecer se um segundo referendo for realizado sobre o assunto, algo que tem vindo a ser discutido pelo  Partido Trabalhista.

Os analistas do JP Morgan alinham pela mesma opinião da Goldman Sachs, e acreditam que existem atualmente 45% de probabilidades que o acordo possa ser alcançado dentro de um período razoável de tempo, em comparação com os 20% das opções sobre uma extensão prolongada da saída do Reino Unido e 15% sobre a possibilidade de um segundo referendo.

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