A China cancelou as negociações comerciais que se encontram em discussão com os EUA e é pouco provável que volte a entrar em conversações com Washington até depois das eleições. Pequim tinha preparado uma delegação para se deslocar à capital dos EUA na próxima semana, revelaram fontes próximas à “Bloomberg.
O “Wall Street Journal” também já havia dado conta que a China tinha posto de lado a ideia de enviar o vice-primeiro-ministro Liu He, integrado na delegação. Além das novas tarifas de 170 mil milhões de euros em bens chineses que devem entrar em vigor a 24 de setembro, as sanções do Departamento de Estado dos EUA contra a agência de defesa da China e o seu diretor contribuíram para a decisão final de cancelar as negociações, referiram fontes próximas do processo.
“Seria como se estivéssemos a pedir para ser insultados caso a China fosse para a frente com negociações comerciais depois dos EUA terem anunciado as novas tarifas e sanções”, afirmou Shi Yinhong, professor de relações internacionais na universidade Renmin da China, sublinhando que “a longo prazo, haverá conversações, porque a guerra comercial não durará milhares de anos.”
As novas tarifas trouxeram “novas incertezas” para a relação entre a China e os EUA. A administração Trump, referiu que precisa “confrontar a China sobre as suas práticas comerciais para defender os interesses a longo prazo dos EUA, mesmo que os riscos de um maior aumento estejam a criar problemas aos consumidores americanos.
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