Num modelo mais reduzido, devido às restrições pandémicas, mas nem por isso menos ambiciosa na esfera da criatividade, a 43ª edição do CITEMOR – Festival Montemor-o-Velho entra na reta final, mantendo a tónica na diversidade de formatos.
Até 7 de agosto, dia do encerramento, o festival continua a estimular cruzamentos entre as artes performativas e a música, a literatura e o vídeo.
Kika Nicolela, cineasta e curadora independente brasileira, que se divide entre Bruxelas e São Paulo, traz ao Citemor um exercício de videoarte, “Actus”, onde explora as linhas difusas entre a realidade e a simulação a partir da discussão de um casal sobre um bolo de aniversário e verniz para as unhas.
Qui 5 a Sáb 7 Ago | 19:00 – 21:00 Junta de Freguesia de Montemor-o-Velho
O primeiro projeto do coletivo Orquestina de Pigmeos, composto pelo músico Nilo Gallego e pelo criador audiovisual Chus Domínguez, focado no rio Mondego teve lugar em 2009. Nesta edição, e mais de 10 anos depois, o regresso faz-se tendo por mote o movimento do rio e conta com uma participação especial, o músico japonês Katsunori Nishimura, que assume o papel de enviado de uma embaixada japonesa de visita à Península Ibérica no século XVII.
Dia 5 de agosto é apresentado o resultado da atual residência artística, num projeto que se estende até 2022, ano em que será apresentado o trabalho final.
Qui 5 Ago | 21:00 Teatro Esther de Carvalho, Montemor-o-Velho
O Citemor acolhe também uma residência de escrita, na qual as peças inéditas escritas por Ana Moreira, Jorge Palinhos, Jorge Louraço Figueira, Marta Freitas, Rui Pina Coelho e Vanessa Sotelo, inspiradas em episódios bíblicos, vão servir de base a leituras públicas encenadas. O projeto “LIVROs”, com direção de Nuno M. Cardoso, apresenta-se em palco na sexta-feira, 6 de agosto.
Sex 6 Ago | 21:00 Teatro Esther de Carvalho, Montemor-o-Velho
O festival encerra com a estreia do mais recente trabalho de Carolina Campos e Márcia Lança, “Outro Lado é um Dia”. Este é um espetáculo sobre as várias narrativas de fins de mundo, como cada um vê o seu fim ou como o mundo de cada um acaba. “Encontramo-nos no chão, onde tudo não termina de começar.”
Sáb 7 Ago | 21:00 Castelo de Montemor-o-Velho
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