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“Critério para ligar para o SNS 24 é ter sintomas”, alerta diretora da DGS

“Queremos detetar precocemente casos positivos, esse é o objetivo dos testes. Desde que haja sintomas, deve ligar para a linha, quem for triado como suspeito de ter Covid vai ter acesso ao teste. Não vai ser preciso referir ligação a outro doente nem viagens efetuadas nas últimas semanas, realçou Graça Freitas.
  • Cristina Bernardo
26 Março 2020, 13h10

No dia em que Portugal entrou na segunda fase de mitigação, Graça Freitas, diretora da Direção-Geral de Saúde, realçou que o critério para ligar para a linha SNS 24 é ter sintomas e que, os mais frequentes, são a tosse, febre e a dificuldade respiratória.

“Queremos detetar precocemente casos positivos, esse é o objetivo dos testes. Desde que haja sintomas, deve ligar para a linha, quem for triado como suspeito de ter Covid vai ter acesso ao teste. Não vai ser preciso referir ligação a outro doente nem viagens efetuadas nas últimas semanas, realçou Graça Freitas.

Tendo em conta a entrada na segunda fase de mitigação, Graça Freitas quis deixar uma palavra para quem vai adoecer daqui para a frente: “A partir de agora, muitas pessoas vão ficar em casa e isso é um bom sinal porque o facto de poderem ficar nos seus lares significa que a patologia é ligeira. Queremos dar confiança às pessoas a quem lhes é dito que o melhor sítio para ficar é no seu domicílio: doença ligeira a moderada.

Portugal entrou na fase de mitigação

A preparação dos hospitais e centros de saúde para a covid-19 está definida numa norma que estabelece o modelo de abordagem da pessoa com suspeita de infeção ou com infeção, durante a despistagem, o encaminhamento e o tratamento dos casos.

A fase de mitigação é a terceira e a mais grave fase de resposta à doença covid-19 e é ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.

A resposta é focada na atenuação dos efeitos da doença e na diminuição da sua propagação, minimizando nomeadamente a mortalidade associada.

Nesta fase, os doentes ligeiros ficam em casa, os moderados vão aos centros de saúde, os graves, mas não críticos, são encaminhados para os hospitais e os críticos são internados.

Centros de saúde e hospitais terão de dispor de áreas dedicadas à doença covid-19.

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