O PJ indicou na sua conta na rede social Twitter que também foi detida a irmã do deputado, Rafaela Requesens, presidente da Federação de Centros Universitários da Universidade Central da Venezuela.
“O regime é responsável pelo que lhes aconteça”, defendem na mesma publicação.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro acusou terça-feira o deputado Juan Requesens de estar envolvido no atentado falhado de sábado contra o chefe de Estado venezuelano.
Terça-feira, o deputado Juan Requesens participou numa sessão do parlamento venezuelano (onde a oposição detém a maioria) durante a qual denunciou a alegada perseguição política do regime contra um outro deputado, José Manuel Olivares, e a sua família.
“Recuso render-me, a ajoelhar-me perante os que querem quebrar-nos a moral. Olivares teve que tirar a sua família do país, como fizeram tantos outros”, afirmou Juan Requesens, durante a sessão.
José Manuel Olivares e a família deixaram a Venezuela a 23 de julho, depois deste ter revelado que a mulher tinha recebido várias ameaças.
No sábado, duas explosões que as autoridades dizem ter sido provocadas por dois drones (aviões não tripulados) obrigaram o Presidente da Venezuelavenezuela a abandonar rapidamente uma cerimónia de celebração do 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).
O ato, que decorria na Avenida Bolívar de Caracas (centro), estava a ser transmitido em simultâneo pelas rádios e televisões venezuelanas.
No momento em que Nicolás Maduro anunciava que tinha chegado a hora da recuperação económica ouviu-se uma das explosões.
Sete militares ficaram feridos e, segundo as autoridades, foram detidas seis pessoas por suspeita de envolvimento no atentado.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com