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DGS: Situação atual apresenta “maior homogeneidade e agravamento da incidência”

De acordo com o diretor de Informação e Análise da DGS, Portugal apresentava uma “tendência decrescente” na última reunião do Infarmed em dezembro, tendo continuado decrescente até à altura perto do Natal “fruto das medidas implementadas” na altura.
  • Sessão do Infarmed COvid-19
12 Janeiro 2021, 11h02

O diretor de serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde, André Peralta Santos, comparou as duas vagas da pandemia em Portugal e apontou que a situação atual é de “maior homogeneidade e de agravamento da incidência”.

André Peralta Santos foi a primeira intervenção na reunião do Infarmed e utilizou a sua apresentação para fazer um ponto de situação da atual vaga da pandemia em Portugal e para comparar a mesma face ao período da primeira reunião do Infarmed, que se realizou em novembro.

De acordo com o diretor de Informação e Análise da DGS, Portugal apresentava uma “tendência decrescente” durante a última reunião do Infarmed, tendo continuado decrescente até à altura perto do Natal “fruto das medidas implementadas”.

Atualmente, o país apresenta uma “trajetória fortemente crescente, atingindo um máximo histórico da incidência cumulativa”, explicou André Peralta Santos perante os convidados durante a reunião desta terça-feira.

Segundo os dados apresentados pelo especialista da DGS, a 22 de novembro, a pandemia estava “muito concentrada na região Norte”, uma situação que atualmente é diferenciada.

“Quando avançamos até 20 de dezembro, a situação é melhor do que a 22 de novembro, com menos áreas de 960 casos a cada 100 mil habitantes, principalmente em áreas de maior densidade populacional”, sustentou.

Avançando no período pós-festividades, “aquilo que vemos a 9 de janeiro é um agravamento com mais áreas e mais dispersas pelo território de municípios com incidência superior a 960 e com uma grande extensão de municípios com incidência superior a 480 [casos por 100 mil habitantes”.

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