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Empresas de transportes de passageiros avisam para “supressão de serviços”. TST na margem sul com falta de gasóleo

A Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), refere ao Jornal Económico que “se não houver abastecimento” os autocarros de passageiros vão ter de parar.
  • Foto cedida
17 Abril 2019, 13h11

“Se as empresas não forem abastecidas, naturalmente que a tendência será para ir encurtando serviços e, no limite, pararem”. Este é o relato de Luís Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), que em declarações ao Jornal Económico, assume que “se não houver abastecimento não haverá alternativas”.

A empresa responsável pelos transportes privados como os Transportes Sul do Tejo (TST) ou a Rede Expressos, alerta que “temos a informação de que a TST já vai começar a suprimir serviços a partir de amanhã, vão começar a alterar os horários”.

O presidente da ANTROP afirma que “isto é uma situação que vamos ter de gerir dia-a-dia”, e que a associação tem “vindo a falar com o Governo para nos incluirmos nos abastecimentos extraordinários nesta fase. Ainda não tivemos essa garantia, se a tivermos a situação ficará controlada, mas se não a tivermos, vamos com certeza fazer a supressão de serviços”.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.

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